Tratamentos de Reprodução Assistida |
Inseminação Artificial Intra-Uterina
A Inseminação intra uterina artificial é considerada um tratamento de reprodução humana de baixa complexidade. Através deste procedimento, a fecundação do óvulo acontece dentro do corpo da mulher após a introdução de espermatozóides na cavidade uterina. Para a realização deste procedimento utiliza-se medicamentos indutores da ovulação, e durante este período é necessário que um médico especialista acompanhe o crescimento folicular e o espessamento endometrial através de ultrassonografias e/ou exames hormonais para orientar corretamente o período ideal para realização do procedimento.
Coito Programado
O coito programado ou indução de ovulação é um tratamento de fertilidade para estimular a produção de óvulos na mulher através da administração de medicamentos orais ou injetáveis. Dessa forma é possível programar a ovulação e aumentar as chances de engravidar. Durante o uso dos medicamentos, é necessário que um médico especialista acompanhe o crescimento folicular e o espessamento endometrial através de ultrassonografias e/ou exames hormonais para orientar corretamente o período ideal para relações sexuais a fim de aumentar as chances de gravidez e corrigir possíveis disfunções no ciclo como endométrio fino, síndrome do folículo não roto, insuficiência lútea e etc.
Fertilização in vitro (FIV)
Etapas da Fertilização in vitro
1 – Investigação clínica
Etapa primordial para alcançar a gestação após o tratamento.
É importante realizar todos os exames para investigação de infertilidade e realizar os ajustes necessários para que o corpo esteja pronto para iniciar o tratamento em sua melhor performance.
2 – Indução da Ovulação
Também conhecida como estimulação ovariana.
Nesta etapa, é necessário utilizar medicamentos orais e injetáveis (via subcutânea) que irão estimular o crescimento dos folículos ovarianos.
Este crescimento deve ser acompanhado por exames ultrassonográficos seriados.
Quando estes folículos atingem o tamanho adequado, é utilizada outra medicação conhecida como “trigger” ou “gatilho” que promoverá o amadurecimento dos óvulos no interior dos folículos.
A duração do estímulo varia de 8 a 14 dias e a coleta dos óvulos é realizada entre 34 e 36h após a utilização do “gatilho”.
Existem protocolos diferentes de estímulo que serão escolhidos de acordo com as características individuais de cada paciente – principalmente idade e reserva ovariana.
A resposta ao estímulo é individual. Pacientes com a mesma idade e a mesma reserva ovariana podem ter crescimento folicular diferente e cosequentemente, número de óvulos coletados também diferente.
3 – Coleta de Óvulos
A captação dos óvulos é realizada em ambiente cirúrgico dentro do laboratório de reprodução assistida.
Para conforto da paciente, o médico anestesista administra sedação endovenosa e medicamentos para alívio da dor.
A punção do ovário é realizada com um agulha acoplada no transdutor transvaginal e guiada por um aparelho de ultrassonografia. A duração média varia de 10 a 30 minutos.
A aspiração do líquido intra folicular é realizada por aspiração automática contínua e este líquido é entregue cuidadosamente para que a equipe de embriologia encontre os óvulos. Estes serão armazenados em um meio de cultura até o momento da realização do procedimento de fertilização in vitro (atualmente, técnica de ICSI).
4 – Desenvolvimento dos Embriões
Após fertilizados, os óvulos serão armazenados em uma incubadora até o estágio celular adequado.
Neste período o embrião se desenvolve através de diversas divisões celulares e será armazenado usualmente no estágio de blastocisto.
Os embriões podem atingir o estágio de blastocisto em até 7 dias após a fertilização.
Então, os embriões podem se transferidos para o útero (para casos seletos de transferência a fresco) ou podem ser armazenados para uso posterior, após meticuloso preparo endometrial.
5 – Transferência dos Embriões
O que é FIV?
A fertilização in vitro (FIV) auxilia na fertilização do óvulo, no desenvolvimento do embrião e na implantação deste no útero, para que você possa engravidar.
Como funciona a FIV?
FIV significa fertilização in vitro. É um dos tipos mais conhecidos de tecnologia de reprodução assistida. Utiliza procedimentos laboratoriais de alta tecnologia para ajudar o espermatozoide a fertilizar um óvulo e auxiliar o óvulo fertilizado a se implantar em seu útero.
Na técnica de ICSI, o embriologista seleciona um único espermatozoide (sptz) para cada óvulo; e realiza a injeção deste sptz usando uma agulha microscópica.
Após uma investigação clínica detalhada, é necessária a utilização de medicamentos indutores de ovulação que permite que vários de seus óvulos se tornem maduros e prontos para a fertilização. Em seguida, o médico realiza a coleta de óvulos e o embriologista, após selecionar os melhores espermatozóides, realiza a fertilização destes no laboratório. Os óvulos fertilizados serão cultivados por um período de até 7 dias quando esses embriões podem ser transferidos para o útero ou armazenados por vitrificação (congelamento) para posterior uso.
A gravidez acontece quando um embrião se implanta na parede interna do útero denominada endométrio.
A fertilização in vitro pode demorar de 3 a 6 semanas para ser concluída a depender do caso clínico.
É um procedimento seguro e definitivamente aumenta as chances de gravidez, e as taxas de sucesso aumentaram nos últimos anos com o avanço da tecnologia. Mas é importante ressaltar que dependem principalmente da idade (qualidade dos gametas – óvulos e espermatozoides).
As principais indicações são:
1 – espermatozóides com diminuição da motilidade ou da qualidade
2 – contagem de espermatozóides móveis abaixo de 5 milhões/ml
3 – ausência de espermatozóides no ejaculado
4 – casais homoafetivos
5 – endometriose
6 – alterações na ovulação
7 – mulheres com idade
8 – baixa reserva ovariana
9 – infertilidade sem causa aparente
10 – necessidade de avaliação genética do embrião (alto risco de aneuploidias ou doenças genéticas familiares)
11 – quando tratamentos de baixa complexidade não resultaram em gravidez
12 – infertilidade sem causa aparente
13 – alteração nas trompas uterinas
Não se esqueça de utilizar as medicações prescritas nos horários corretos que estão na sua receita.
Aqui estão algumas orientações e cuidados:
• Recomendamos manter um ritmo de vida saudável com alimentação balanceada (acompanhamento nutricional) e melhora dos hábitos de vida.
• Interromper tabagismo;
• Reduzir consumo de álcool;
• Reduzir consumo de cafeína (café, chás, suplementos, energéticos);
• Utilizar repelente;
• Utilizar suplementos vitamínicos prescritos por médicos ou nutricionistas;
• Reduzir o estresse;
• Utilizar as medicações no horário correto;
• Esclarecer as dúvidas sobre as medicações sempre que for necessário;
• Acupuntura pode auxiliar nesse processo;
Aqui estão orientações para o seu conforto no dia do procedimento e após a transferência:
• Chegue à clínica Humana com 40minutos de antecedência;
• Não é necessário jejum, alimente-se normalmente;
• Não utilize produtos que contenham perfume;
• É necessário estar com a bexiga cheia para realizar o procedimento (você deve estar com vontade leve/moderada de ir ao banheiro)
• O procedimento tem a duração média de 15 minutos e não há necessidade de repouso após o procedimento (seguimos a recomendação da ASRM – American Society for Reproductive Medicine)
• Deve-se evitar esforço físico nos próximos dias (até a realização da ultrassonografia para ouvir os batimentos do bebê);
• É possível dirigir após o procedimento desde que não exija esforço físico;
• É possível trabalhar após o procedimento desde que não exija esforço físico;
• Evitar manter relações sexuais após o procedimento;
• Evite tabagismo e álcool após a realização do tratamento;
• Reduza o consumo de cafeína, cravo, canela, hibisco e boldo;
Transferência de Embrião
De forma simples, uma transferência de embrião envolve colocar o embrião recém-formado (estágio preferencial blastocisto) na cavidade uterina.
Esse procedimento exige precisão, então é necessário guiar essa transferência com auxílio de um aparelho de ultrassonografia.
A transferência de embriões é um procedimento simples e geralmente não causa desconforto.
Utiliza-se um espéculo (como aquele para colher exame de prevenção / citologia colo do útero) e um cateter de transferência fino e maleável posicionado no colo uterino para depositar os embriões na posição ideal na cavidade uterina.
Atualmente a maioria das transferências de embriões são realizadas com embriões congelados pois durante a estimulação da ovulação os níveis hormonais nem sempre estarão adequados para permitir a transferência a fresco, ou seja, no mesmo ciclo. Esse descompasso pode ser traduzido em uma falta de sincronia entre embrião e endométrio.
Transferências de embriões congelados (FETs)
Os embriões formados através da fertilização in vitro podem ser armazenados por um período indefinido.
O que permite que estes embriões sejam descongelados e transferidos para o útero no momento mais adequado, ou seja, que permitirá a maior chance de gravidez.
Transferências de embriões frescos (ETs)
Três a cinco dias após a coleta de óvulos os embriões podem ser transferidos para o útero.
Quantos embriões você deve transferir?
O número máximo de embriões que podem ser transferidos é determinado por lei de acordo com critérios de idade.
Além disso, é importante lembrar que transferir mais embriões nem sempre resultará em maior taxa de sucesso.
Como se preparar para a transferência do seu embrião
Não se esqueça de utilizar as medicações prescritas nos horários corretos que estão na sua receita.
Aqui estão algumas orientações e cuidados:
• Recomendamos manter um ritmo de vida saudável com alimentação balanceada (acompanhamento nutricional) e melhora dos hábitos de vida.
• Interromper tabagismo;
• Reduzir consumo de álcool;
• Reduzir consumo de cafeína (café, chás, suplementos, energéticos);
• Utilizar repelente;
• Utilizar suplementos vitamínicos prescritos por médicos ou nutricionistas;
• Reduzir o estresse;
• Utilizar as medicações no horário correto;
• Esclarecer as dúvidas sobre as medicações sempre que for necessário;
• Acupuntura pode auxiliar nesse processo;
Aqui estão orientações para o seu conforto no dia do procedimento e após a transferência:
• Chegue à clínica Humana com 40minutos de antecedência;
• Não é necessário jejum, alimente-se normalmente;
• Não utilize produtos que contenham perfume;
• É necessário estar com a bexiga cheia para realizar o procedimento (você deve estar com vontade leve/moderada de ir ao banheiro)
• O procedimento tem a duração média de 15 minutos e não há necessidade de repouso após o procedimento (seguimos a recomendação da ASRM – American Society for Reproductive Medicine)
• Deve-se evitar esforço físico nos próximos dias (até a realização da ultrassonografia para ouvir os batimentos do bebê);
• É possível dirigir após o procedimento desde que não exija esforço físico;
• É possível trabalhar após o procedimento desde que não exija esforço físico;
• Evitar manter relações sexuais após o procedimento;
• Evite tabagismo e álcool após a realização do tratamento;
• Reduza o consumo de cafeína, cravo, canela, hibisco e boldo;
O que esperar após a transferência do embrião
É normal que os dias que se seguem após o procedimento de transferência tragam ansiedade.
É importante saber que algumas mulheres observam alguns sinais positivos como um discreto sangramento de nidação, dor nas mamas, cólica leve ou cefaléia. Entretanto, muitas pacientes não referem nenhum sintoma de gestação até o teste de gravidez confirmar a gravidez.
O congelamento de óvulos existe desde a década de 1980, mas somente em 2014 após diversos estudos evidenciarem a segurança e a qualidade do procedimento que a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva considerou este tratamento como opção para preservação da fertilidade.
A partir desta aprovação, congelar óvulos se tornou uma opção cada vez mais utilizada por mulheres que desejam adiar a gestação pois a técnica preserva a qualidade que os óvulos tem na idade em que foram congelados. É importante lembrar que naturalmente os óvulos sofrem redução da quantidade e da qualidade com o aumento da idade das mulheres. É importante ressaltar que a partir de 30 anos, a fertilidade começa a diminuir e a partir de 35anos essa diminuição é significativamente acelerada e é por isso que especialistas em reprodução assistida orientam que os óvulos devem ser congelados o mais cedo possível, preferencialmente, antes de 35 anos.
Em outras palavras, se uma mulher congela seus óvulos aos 35 anos, sua taxa de gravidez será semelhante à taxa de fertilização in vitro aos 35 anos, independentemente da idade dela no momento do deseja de engravidar.